quinta-feira, 12 de outubro de 2017
Agonia de um rio
O rio está morrendo,
A degradação é o seu calvário,
Ele que já foi um berçário,
Hoje, aos trancos e barrancos vai sobrevivendo.
O rio está agonizando,
Mas mesmo assim vai se lembrando,
Que um dia já foi vida,
Mas que vive em clima de despedida.
O rio está gemendo
E nas suas páginas envelhecidas escrevendo,
A sua triste e comovente história,
Que aos olhos de todos tornou-se notória.
O rio na sua agonia está gritando
E com o seu grito desesperado anunciando,
Que lhe resta pouco tempo de existência,
Se não for tomada nenhuma providência.
Esse é o velho rio S.Francisco,
Correndo um sério risco,
De lamentavelmente tornar-se ausente,
Mesmo aos olhos do mais indiferente.
Esse é o velho rio da integração,
Por isso tornou-se inaceitável a sua condição,
Com a perda progressiva da sua vitalidade,
Marca sinistra dessa realidade.
Denio Reis
domingo, 8 de outubro de 2017
Estrelas de cristais
Estrelas de cristais,
Que refulgem no tempo da sua eternidade,
Um brilho que reflete a sua serenidade,
Sempre que brilham cada vez mais.
Estrelas são luzeiros do infinito
E se por ventura gritam não se lhes ouve o grito,
Se falam é no silêncio que às ouvimos,
Se para isto insistirmos.
Estrelas são como às águas plácidas de um rio,
Seu brilho vitalício e frio,
Reflete o seu esplendor.
Estrelas são sinais da existência
E também da beneficência,
Do Deus criador.
Denio Reis
Assinar:
Postagens (Atom)