domingo, 22 de fevereiro de 2015

Aceite a JESUS



Jesus disse certa feita
E ninguém pode contradizer,
Ou você aceita ou não aceita,
Pois o que ele disse,vale apena obedecer.

Disse que quem nele crer 
Com certeza será salvo,
E nunca mais será alvo,
E nem ao diabo satisfazer.

Terás vida eterna em sua companhia,
Se você em tua vida, um dia o aceitar,
Para com ele eternamente desfrutar,
Da sua majestosa glória, dia após dia.

Jesus nunca mentiu,
E jamais mentirá,
Pois às suas promessas sempre cumpriu,
Atrás,nunca voltará.


        Denio Reis



sábado, 21 de fevereiro de 2015

Expectativa



Sou como ave fugidia
Vencendo distâncias mas desejando,
Que na esperança de retornar um dia,
Volte acreditando.

Expectativa que aos poucos vai crescendo,
Ainda que por vezes procrastinada,
E que no peito explode desatinada
Mas,permanecendo.

Desejo retornar bem convencido
Que jamais fui esquecido,
Mesmo nas minhas andanças.

Estendo à todos num gesto bem amigo,
A minha amizade como abrigo
De tantas e saudosas lembranças.


              Denio Reis

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

A vida é assim



Haverá sempre pedras no caminho,
Como não há roseira sem espinhos.

Não há dor sem sofrimento,
Como não há gemido sem lamento.

Não há cruz que não se possa carregar,
E nem frustração que não se possa superar.

Não há tristeza tão deprimente
Que não haja cura para quem à sente.

Não há derrota por maior que seja,
Que não se possa ser vencida na próxima peleja.

Não há sofrimento por mais inclemente,
Que não se possa suportá-lo firmemente.

Por fim, não há vitória sem luta,
E que não implique em grande labuta.


                            Denio Reis

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Palavras sussurradas



Palavras sussurradas
Em noites caladas.
Gestos comedidos,
Tímidos devaneios.

Gente que entra,
E gente que sai.
Gente que se atormenta,
E Gente que se esvai.

Densa fumaça que no ambiente se difunde,
Num ar pesado onde tudo se confunde,
Entre pigarros de ruídos insistentes,
No olhar cinzento de pessoas indiferentes.

Gente de soluços sufocados,
E de gemidos entrecortados,
Varando o espaço sorumbático
De corações enigmáticos.


             Denio Reis


domingo, 8 de fevereiro de 2015

O banquete do mal



Fausto banquete de hipocrisia,
Em volta da mesa somente alegria
De falsos sorrisos escancarados,
Farisaicos semblantes despropositados.

Vasos litúrgicos profanados
Na orgia etílica e infernal,
Gritos Histéricos espalhados
Pelo ar corrompido e sepulcral.

Belsazar o déspota comandando,
Com o seu ar arrogante e triunfal,
Tem a mente obscura e não se importando
Com às trágicas consequências daquele mal.

Mas, um homem chamado Daniel,
Adverte-o de pronto e com sabedoria,
Negastes louvores ao Deus do céu,
Agora te encontras em plena agonia.

A mão que desliza pela parede estucada,
É do Deus,soberano e sobrenatural,
Que deixa na alvura a sentença lavrada,
Contra aquele ambiente sensual.

                                                        
                                                                       Referência Bíblica:Daniel -05.1-31.

                            Denio Reis

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Gestos e passos apressados



Subo para o patíbulo ignominioso dos julgamentos
Espúrios e apressados.

Mefistofélicos sacripantas descem
E sobem a rampa da impiedade.

Há por todos os lados 
Bocas escancaradas de repulsivos escárnios.

Há velados e desvelados murmúrios,
Sob um céu nublado e de desconfiados olhares.

Mentes policialescas maquinam algozes objetivos,
Na policromia dúbia de pensamentos subterrâneos.

Há um sabor acre na boca de cada dia.

Há passos acelerados de pessoas
Que estão tentando fugir de si mesmas,
Rumo ao infinito das suas incertezas.


               Denio Reis

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Hipocrisia


Geralmente o ser humano
Não é o que parece,
Parece não sendo
O que está parecendo.

Finge que não sabe
Ainda que sabendo,
Finge que não vê,
Aquilo que está vendo.

Fala mentiras quando na verdade,
Diz aquilo que não está sentindo,
Sorri quando na verdade não está sorrindo,
Mostrando como outra,a sua realidade.

Essa é a hipocrisia da vida,
De quem vive representando
Aquilo que realmente não é,
Ou é,mas representando.


          Denio Reis.

Moenda


A moenda moía,
Moía a cana caiana
Que se contorcia,
Que se espremia
Na moenda.

O ruído que se ouvia,
Não se sabia bem ao certo,
Se da engenhoca sombria
Ou da cana caiana em agonia.

A moenda ao prosseguir moendo,
Vai o seu suco xaroposo vertendo,
Enquanto os bois de canga vão girando,
A sua refeição vai ruminando.

O tangedor lado a lado fustigando
Os disciplinados bois carreiros,
Que decididos e ligeiros 
O seu giro,vai completando.


            Denio Reis