Moenda
A moenda moía,
Moía a cana caiana
Que se contorcia,
Que se espremia
Na moenda.
O ruído que se ouvia,
Não se sabia bem ao certo,
Se da engenhoca sombria
Ou da cana caiana em agonia.
A moenda ao prosseguir moendo,
Vai o seu suco xaroposo vertendo,
Enquanto os bois de canga vão girando,
A sua refeição vai ruminando.
O tangedor lado a lado fustigando
Os disciplinados bois carreiros,
Que decididos e ligeiros
O seu giro,vai completando.
Denio Reis
Nenhum comentário:
Postar um comentário