sábado, 25 de abril de 2015

Por ti chorarão


Por ti chorarão os lírios,
Nos vales e também nas montanhas,
Hão de chorar entre longilíneos círios,
Em noites tristonhas.

Por ti chorarão às rosas,
Da menos bela a mais formosa,
Quando sobre ti vier á desilusão,
Atingindo em cheio o seu coração.

Por ti chorará quem verdadeiramente te amou,
E que pelo seu nome sempre chamou,
Quanto da sua ausência.

Por ti  chorarão os pássaros com os seus cancioneiros,
Que durante o dia inteiro,
Sempre clamaram pela sua presença.

Denio Reis

sábado, 18 de abril de 2015

Memória do tempo


Ouço um estalido entrecortado,
Da chuva sobre o telhado,
Que me traz lembranças adormecidas,
E que jamais serão esquecidas.

Tempos idos,
Tempos vencidos,
Tempos distantes,
Mas,revividos.

Tempos existidos,
Tempos remexidos,
Na memória do tempo,
Que ficou para trás.


Denio Reis

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Refúgio


Há nas emoções dissimuladas,
Feridas de contorno doloroso,
Que são profundas marcas indesejadas,
De um círculo vicioso.

Junto à lareira que crepita no vazio,
Escapam rútilas fagulhas de secos estalidos,
Onde também se ouvem gemidos,
De irreprimíveis calafrios.

No fugaz alento da lareira,
Nessa aconchegante e nobre trincheira,
Refugiamos com às nossas fragilidades,
Cujas chamas aos poucos vão consumindo,
E no tempo certo vão se extinguindo,
Deixando cinzas de saudades.

Denio Reis

sábado, 11 de abril de 2015

Meu pé de feijão


Por uma Haste fina é sustentado,
Cresce paulatinamente mas,determinado,
Dando suculentas e polpudas vagens,
Num pequeno vazo improvisado.
A semente de feijão que foi plantada,
E num pequeno espaço confinada,
Também se viu coberta
Por uma folhagem verdejante,
Que sempre a protegeu de um sol escaldante,
E por isso foi aos poucos florescesndo,
E rapidamente crescendo,
De forma tão pujante.
É o mistério da vida que surge,
E sempre ressurge,
Quando a vida alí, nem siquer era possível,
Mas,que por um ato milagroso tornou-se visível,
Para que todos pudessem acreditar,
Que DEUS,da terra faz brotar,
Qualquer semente que aos poucos vai se transformando,
No alimento que vai chegando
Para a fome de tantos,matar.

Denio Reis

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Eu Insisto


JESUS sofreu às consequências,
De todos os nossos pecados,
Pois foi numa cruz crucificado,
Mesmo possuindo total inocência.

Não víamos nele beleza,
Assim dizia o profeta Isaías,
Mas que em suas profecias,
Jamais negou a sua nobreza.

Não existe amor mais supremo,
Que num gesto tão extremo,
Deixou-se imolar,
Para que a vitória pudéssemos alcançar.

Era o unigênito filho do todo poderoso,
Esse DEUS, inigualavelmente majestoso,
Que enviou JESUS para nos salvar,
E dos nossos pecados, resgatar.

Se você deseja conhecer à JESUS CRISTO,
Vai à BÍBLIA procurar,
Pois com fé,certamente o encontrará,
E por tanto, eu insisto.

Denio Reis