O Coche que te conduziu ornado,
De flamívomos ardentes e perfumados,
Segue por diferentes e imaginários caminhos,
Entre flores e também espinhos.
O Cortejo sepulcral que avança,
E também com ele à esperança,
Percorre a madrugada indiferente,
Junto ao corpo frágil que tanta dor sente.
Há agora um silêncio interminável,
Do mais triste e abominável,
De todos os silêncios existentes.
Soluços que não podem ser contidos,
Já de longe são sentidos,
Pois se tornaram permanentes.
Denio Reis
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