segunda-feira, 28 de setembro de 2015

É Triste Ver....


É triste ver, é triste ver,
Árvores escassas e nuas,
Ainda por cima perceber
Que não há por isto clamor nas ruas.

Tomo para mim tamanha dor,
E me pergunto por que tanto desamor,
Enquanto à natureza vai fenecendo, 
E dela nós nos esqucendo.

Faremos o seu funeral quem sabe,
Pois o céu que se abria já não abre,
Porque tudo jaz no abandono.

Nossas lágrimas não serão mais úteis,
Pois se perdeu tempo com lágrimas inúteis,
Já que estivemos mergulhados na indiferença do sono.

Denio Reis

sábado, 19 de setembro de 2015

A Cruz à Beira da Estrada

A cruz à beira da estrada,
Estigma medonho da fatalidade,
Cravado na madeira já desbotada,
Desse evento perverso da realidade.

De um sonho possivelmente interrompido,
Entre prantos e lágrimas que sobraram,
Sonhos que um dia se desabrocharam
Como um manto colorido.

A cruz impassível e fria,
De fronte ereta e sombria,
Nos faz pensar enquanto gente,
A extensão macabra do acidente.

O caminhante que por ela passa,
Vê com espanto tamanha desgraça,
E num gesto de temor silencia,
Diante da morte com sua ironia.


Denio Reis

sábado, 12 de setembro de 2015

Bendito Seja


Bendito sempre seja,
Quem ardentemente deseja,
O bem daqueles que sempre esperam,
E nunca se desesperam.

Ainda que à vida seja cheia de amargura,
E que se prenda à mais suprema das loucuras,
Haverá sempre um sol que nos alumia
Com seu explosivo brilho em pleno meio dia.

Às vezes a dor se transcendentaliza,
Quando num corpo frágil se cristaliza,
Mesmo que obstinada seja à resistência.

Sempre haverá uma sublime brisa,
Soprando sobre o bem que se pereniza,
Dando sentido a nossa existência.


Denio Reis

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Agradecimento



Agradeço à todos aqueles que têm visitado o meu Blog, Emoção e Poesia,nos prestigiando com às suas honrosas visitas, o que nos deixa à vontade para continuarmos prosseguindo nessa auspiciosa caminhada. Como forma de agradecimento,eu lhes ofereço um singelo poema que expressa o meu pensamento,no tocante o que eu modestamente entendo por poesia.

Poesia,
Universo em sintonia.                                                                                                             Poesia,
Obra inacabada.
Poesia,
Canção da Alma.
Poesia,
Linguagem Universal.
Poesia,
Misterioso Canto de sereias.
Poesia,
Encantamento  e espanto.
Poesia,
Alegria e pranto.

   
Denio Reis

sábado, 5 de setembro de 2015

Restauração


Os rios que hoje estão secando,
E aqueles que já secaram,
Um dia voltarão transbordando,
Pelas mãos de quem sempre os alimentaram.

Às matas já tão devastadas,
Pela insânia desvairada,
Cobrirão novamente de verde à natureza,
Que viva e triunfante ressurgirá com certeza.

Às flores que agora estão morrendo,
Perderam o brilho de outrora.
Mas,seguramente chegará à hora,
Em que por todos os campos estarão florescendo,
Pois CRISTO, todas às coisas restaurará,
E o homem na natureza não mais tocará.


Denio Reis