domingo, 22 de novembro de 2015

Quando a noite vem


A luz do sol não mais invade,
O declinar pachorrento da cativa tarde,
Essa luz que aos poucos vai morrendo,
Atrás das montanhas vai se escondendo.

O céu como um borrão avermelhado,
Cobre às casas e também seus telhados,
Anunciando que à noite está chegando,
Enquanto às aves em seus ninhos vão se ajeitando.

A noite que invade os espaços invade à vida,
Avançando às vezes sem ser percebida,
Em sua investida solitária.

É possível se ouvir ainda que discretamente,
Bois de mugido grave e dolente,
Em meio à escuridão temerária.

Denio Reis

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