O gênio nunca morre.
Simplesmente voa,
Em direção à sublimidade
Da essência etérea.
Vai habitar entre os mais elevados astros,
Tão alvos quanto à alvura dos alabastros,
No eflúvio das coisas puras.
O gênio não nasce.
Ele surge em meio aos mistérios
Das coisas inesperadas,
Indiferente ao tempo,
Às circunstâncias,
Rompendo às barreiras das limitações,
Por um ato de pura genialidade.
O seu tempo de vida é o tempo
Exato das suas realizações.
Refiro-me à todos os gênios,
E em particular à Mozart,
Que voou para encontrar-se
Com sua essência etérea,
Num dia chuvoso, em 5 de dezembro de 1791.
Denio Reis
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