sábado, 7 de janeiro de 2017

Rendição


Rendo-me a ousadia dos seus olhares,
Sob à visão  etérea de tantos luares,
Onde em confissão deponho,
Meus sentimentos como em sonhos.

Visão mística que à mim mesmo imponho,
Quando os meus olhos em seus olhos ponho,
Oh! doce criatura,
Sacrário de beleza pura.

Tens o aroma e a beleza do viçoso lírio,
És a minha alegria e o meu martírio,
Bem como os meus sonhos e pesadelos.

Em noites de estrelas prateadas,
Sobre relvas verdes e orvalhadas,
Ofereço-lhe em holocausto os meus desvelos.


Nota: Este poema foi classificado em 20º lugar, no concurso Nacional " Novos poetas",no ano de 2016, instituído pela Vivara Editora Nacional.


Denio Reis

domingo, 1 de janeiro de 2017



Estão dizendo que o ano novo chegou.Fogos de artificio e comemorações sob diferentes formas,parecem indicar que entramos em um novo ano.Ano algum,pode ser considerado novo,simplesmente porque estamos fazendo uso de um novo calendário,ou porque os 365 dias já se cumpriram,e agora,resta-nos repetir novamente todo ritual de contagem, num gesto muitas vezes instintivo e monótono.Um ano só deve ser considerado novo,se novas forem às  nossas atitudes,comportamentos,maneira correta de enxergar à vida,e daí por diante.O ano novo é aquele que se encontra dentro de nós,quando visto pelos olhares de quem contempla mudanças em nossa maneira de pensar e de agir.Como afirmar que estamos em um novo ano,se estamos conservando os mesmos e velhos hábitos reprováveis do passado, sem que pelo menos,sintamos à necessidade de mudá-los.Pense nisso!Ano novo não é simplesmente uma troca de calendários.

Denio Reis