sábado, 7 de janeiro de 2017

Rendição


Rendo-me a ousadia dos seus olhares,
Sob à visão  etérea de tantos luares,
Onde em confissão deponho,
Meus sentimentos como em sonhos.

Visão mística que à mim mesmo imponho,
Quando os meus olhos em seus olhos ponho,
Oh! doce criatura,
Sacrário de beleza pura.

Tens o aroma e a beleza do viçoso lírio,
És a minha alegria e o meu martírio,
Bem como os meus sonhos e pesadelos.

Em noites de estrelas prateadas,
Sobre relvas verdes e orvalhadas,
Ofereço-lhe em holocausto os meus desvelos.


Nota: Este poema foi classificado em 20º lugar, no concurso Nacional " Novos poetas",no ano de 2016, instituído pela Vivara Editora Nacional.


Denio Reis

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