sábado, 29 de abril de 2017
Terreno Vazio
Estava ali o terreno vazio,
Onde no passado existiu,
A casa que nos agasalhou no frio
E crescer felizes nos permitiu.
Esse terreno embora vazio,
Não conseguiu fazer-me esquecer,
Que naquela casa foi também um desafio,
A gente tentar sobreviver.
O riacho não existe mais,
Mas esquecer-me dessas coisas jamais,
Já que estão guardadas em minhas reminiscências,
Como marcas profundas de tantas vivências.
Ao passar pela estrada pude ver,
Que era imperioso rever,
Aquelas coisas que ainda fazem parte da minha vida,
E que sob quaisquer pretextos não poderão ser esquecidas.
Ainda por essa mesma estrada avistei,
A árvore em que muitas vezes me abriguei,
Do sol inclemente e abrasivo,
Em tempos de percurso exaustivo.
De todas essas lembranças eu não abro mão,
Pois foi tudo o que me restou dessa recordação,
Por isso carinhosamente irei recordar,
Para que essas lembranças em branco não possam passar.
Esse lugar não é imaginário pois lá está,
Entre Ourania e Querendo,
Nessas recordações vou teimosamente remexendo,
Pois delas vale contudo se lembrar.
Denio Reis
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário