sábado, 10 de junho de 2017
Pelas Noites Perfumadas
Quando pelas noites perfumadas,
Saio com a saudade de mãos dadas,
Percebo que mesmo na tranquilidade,
Inquieto-me diante da realidade.
De dia vejo as flores se tocando,
Ao roçar da brisa que vai passando,
Enquanto na noite ouço vozes de lamento,
Em meio à recalcitrantes sofrimentos.
A noite é irmã gêmea da nostalgia,
Mas vai embora quando chega o dia,
Mesmo no descompasso da espera.
Se o dia é loiro à noite é morena,
Entre o colorido vivo das verbenas,
Ao enfeitarem os nossos sonhos e quimeras.
Denio Reis
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