domingo, 2 de julho de 2017
O Bramido
O bramido de águas espumantes,
O arrebentar de ondas convulsionadas,
Em noites escuras e abandonadas
E densamente nevoentas.
Rajadas de ventos arrogantes,
Crespam às ondas em rodopio,
Vergam corpos em arrepio,
Entre ruídos inquietantes.
Choram corpos desprezados
Na escuridão de ondas em rebeldia,
Onde rolam ardentes lágrimas de agonia,
De tantos prantos já chorados.
Areia que sob os pés foge timidamente,
Gélida como lousa funeral,
Deixa marcas que após o temporal
Apagam-se tão bisonhamente.
Denio Reis
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário