sábado, 14 de abril de 2018

A saudade nunca faltou


Vim ao mundo entre montanhas,
Subi e desci acidentados montes,
Vi mais de perto alvissareiros horizontes,
De possibilidades tamanhas.

Corri por estradas poeirentas,
Por ruas lamacentas,
Que parecia não ter mais fim,
Deixando profundas marcas em mim.

Estradas asfaltadas pontuaram um novo cenário,
Ainda que o passado em nosso imaginário,
Nunca se apagou,
Estando mais presente em quem um dia lá voltou.

Mas o asfalto chegou
E a paisagem de pronto mudou,
Das estradas antigas pouco restou,
Junto com a saudade que nunca faltou.

Ourânia, Querendo e Natividade,
Quem não sente saudade,
É porque já morreu,
Ou tamanha experiência ainda não viveu.

Denio Reis

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Anunciar nas praças


Que se anuncie nas praças,
Para todo mundo que passa,
Que temos que refazer ligeiro,
Todo amor verdadeiro.

Que se soltem fogos de artifício,
Para que se dê início,
A uma nova temporada,
De uma feliz jornadaa

Que se rufem os tambores,
Para se anunciar com honestidade,
Que toda e autêntica felicidade,
Não contém falsos rumores.

Que se soltem brados de alegria,
Com o raiar de um novo dia,
Com o sol brilhando intensamente,
Iluminando corações e mentes.

Que se entoem inspirados louvores,
Ao Deus todo poderoso,
Que de tão compassivo e amoroso,
Perdoou a todos os transgressores.

Denio Reis