sábado, 14 de abril de 2018
A saudade nunca faltou
Vim ao mundo entre montanhas,
Subi e desci acidentados montes,
Vi mais de perto alvissareiros horizontes,
De possibilidades tamanhas.
Corri por estradas poeirentas,
Por ruas lamacentas,
Que parecia não ter mais fim,
Deixando profundas marcas em mim.
Estradas asfaltadas pontuaram um novo cenário,
Ainda que o passado em nosso imaginário,
Nunca se apagou,
Estando mais presente em quem um dia lá voltou.
Mas o asfalto chegou
E a paisagem de pronto mudou,
Das estradas antigas pouco restou,
Junto com a saudade que nunca faltou.
Ourânia, Querendo e Natividade,
Quem não sente saudade,
É porque já morreu,
Ou tamanha experiência ainda não viveu.
Denio Reis
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