domingo, 23 de fevereiro de 2020
Ardente pranto
Ardente pranto em lágrimas choradas,
Descem sulcando silenciosamente,
Com tantas injustiças declaradas,
A própria justiça tornou-se indiferente.
Gritos de socorro não estão sendo mais ouvidos,
Sufocados que são com tamanhã intensidade,
A dureza dos corações é o que se vê na realidade,
Pois os sofrimentos alheios não são mais percebidos.
Passa-se ao longe para não se contemplar,
As mazelas que não se deseja enxergar,
Ainda que estejam cada vez mais presentes.
Mas resta o choro consolador,
Em meio ao sofrimento e a dor,
Dos que se tornaram infelizes indigentes.
Denio Reis
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