Cada gota caída,
De sangue carmesim,
Era uma alma saída,
De um inferno sem fim.
Gotas que clamavam ao céu,
Tingindo de vermelho ao chão,
Eram as gotas da redenção,
Cumprindo assim o seu papel.
Enquanto o látego à carne dilacerava,
O silêncio respondia,
Mesmo em meio a tanta agonia,
Ele não reclamava.
A cruz que era símbolo de
maldição,
Tornou-se um hino de vitória,
Trouxe para cruz um brado que permanece na História,
E com ela a salvação.
O grito calado no peito,
Foi um grito de libertação,
Transformando aquele momento de tristeza,
Numa grande celebração.
Denio Reis