Uma chuva fina desce
De um céu acinzentado,
Enquanto a ansiedade cresce
Num corpo desalentado.
Jogado em cruel abandono,
Sofre às penúrias do frio,
A chuva que embala o sono,
Traz também um arrepio.
Mas,a chuva prossegue fina,
Queimando ossos enfraquecidos,
Ânimos adormecidos
Na vida que desafina.
Uma criança ao relento,
Jogada ao sabor do vento,
Sonhou mas,não construiu,
Algo que só na imaginação existiu.
Denio Reis
Nenhum comentário:
Postar um comentário