segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Naquela casa
Naquela casa agora tristonha,
A dor mais cedo apareceu,
O choro que era discreto só cresceu,
E quem sonhava agora já não sonha.
A flor que antes florescia,
Aos poucos foi murchando dia à dia,
A alegria de que sempre se alimentou,
Cedeu lugar à tristeza que ficou.
Lacrimejam-se cativos olhos magoados,
Benfazejos olhos apiedados,
Mas,que mergulharam numa completa solidão.
Elevo os meus olhos numa prece piedosa,
Reconhecendo que é longa à via dolorosa,
Desse mundo de angústia e aflição.
Denio Reis
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário