sábado, 24 de agosto de 2019
A saudade nunca faltou
Vim ao mundo entre montanhas,
Subi e desci acidentados montes,
Vi de perto alvissareiros horizontes,
De possibilidades tamanhas.
Corri por estradas poeirentas,
Por ruas lamacentas,
Que pareciam não ter fim,
Deixando profundas marcas em mim.
Estradas asfaltadas pontuaram um novo cenário,
Mas que em nosso imaginário,
As lembranças nunca faltaram,
Em quem com saudades sempre recordou.
Mas o asfalto chegou
E a paisagem de pronto mudou,
Das estradas antigas pouco restou,
Junto com a saudade que nunca faltou.
Ourânia,Querendo e Natividade,
Quem não sente saudade,
È porque já morreu,
Ou tamanha experiencia ainda não viveu.
Denio Reis
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