O carro de bois fiel expressão,
Retrato de tempos idos,
De tantos embates vencidos,
Com fé no coração.
Fazenda onde o café foi ouro,
Secado ao sol livremente,
Fato esse imorredouro,
Que nunca saiu da mente.
É salutar pensar e reviver,
Ainda que passadas tantas primaveras,
De muitas e inesquecíveis eras,
Que sempre nos fazem renascer.
Maravilhoso é voltar a esse tempo passado,
Que no pensamento está sempre guardado,
Da fazenda Macuco perenizada
E carinhosamente lembrada.
A sede inabalavelmente incrustada,
Entre montanhas altaneiras,
Que sempre foram companheiras,
De tantas jornadas.
Despedimos da vida,
Mas Macuco permanece,
Parece que jamais envelhece,
Pois nunca deixou de dar guarida.
Denio Reis
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