sábado, 1 de abril de 2017

Sozinha


Vagueias como sombra fugidia,
O seu Brilho é fosco mesmo em plena luz do dia,
Já que o sol não mais brilha em sua vida,
Pois nem bem chegou mas já acena com despedida.

O ar de tristeza é sua marca sombria,
O seu raro sorriso é de franca ironia,
Nunca vê a manhã radiante chegar
E nem tão pouco à felicidade pelo menos passar.

Vive em meio ao silêncio que até à tortura,
Chega às vezes ao limite da loucura,
Pois encontra-se desamparadamente sozinha.

Nunca compreendeu o sentido da sua clausura,
Sempre procurou e ainda procura,
Entender a estrada por onde caminha.

Denio Reis

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