sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
Mensagem de Natal
Comemora-se hoje,o nascimento de JESUS. Ao se abrir o facebook,o que se vê, e nenhum mal há nisso,são mesas e mais mesas com diversificados pratos,que estão à nos convidar para que sentemos
juntos à mesa,para podermos saborear tantas e irrecusáveis iguarias. Essa comunhão da família,
nessa maior de todas às datas,é algo desejável e necessário. Contudo,é bom e salutar que não nos
esqueçamos,que o aniversariante é JESUS CRISTO. No entanto,faço a seguinte pergunta:JESUS foi convidado assentar-se à mesa e de preferência na cabeceira? Em apocalípse,capítulo 3,versículo 20,o mesmo JESUS, assim nos fala:Eis que estou à porta e bato;se alguém ouvir a minha voz,e abrir a porta,entrarei em sua casa,e com ele cearei,e ele comigo.
Um Feliz e Auspicioso Natal para todos!
Denio Reis
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Mortalha
Envolto em sua infame mortalha,
Jaz o corpo de Mozart,o compositor,
Que deixou saudades e uma grande dor,
Ao partir tão prematuramente.
Ouve-se o réquiem na surdina,
Entre pálpebras túrgidas de choros sufocados,
Sob o aceno de lenços molhados,
No sombrio silêncio que se descortina.
No horror de uma tarde tão funérea,
Perde-se à pura essência da matéria,
De forma tão trágica e precoce,
Que uma cova coletiva tomou posse.
Para essa dor que entre nós persiste,
Tal infortúnio parece que não basta,
Pois que sem piedade arrasta,
para uma lembrança que obstinadamente insiste.
Em 05 de dezembro,comemora-se á data de falecimento
do genial compositor Mozart, morte essa que se deu no ano
de 1791.Esse notório compositor,faleceu prematuramente aos
35 anos,em Viena.Mozart,nasceu na cidade de Salzburg,
Áustria,na data de 27 de janeiro de 1756.Portanto,já se completaram
224 anos da sua morte.Aproveitando essa oportunidade,rendemos à ele,
uma modesta homenagem póstuma,dedicando esse poema,que nos faz
lembrar da sua rápida e trágica passagem por este mundo.
Denio Reis
domingo, 22 de novembro de 2015
Quando a noite vem
A luz do sol não mais invade,
O declinar pachorrento da cativa tarde,
Essa luz que aos poucos vai morrendo,
Atrás das montanhas vai se escondendo.
O céu como um borrão avermelhado,
Cobre às casas e também seus telhados,
Anunciando que à noite está chegando,
Enquanto às aves em seus ninhos vão se ajeitando.
A noite que invade os espaços invade à vida,
Avançando às vezes sem ser percebida,
Em sua investida solitária.
É possível se ouvir ainda que discretamente,
Bois de mugido grave e dolente,
Em meio à escuridão temerária.
Denio Reis
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Beijo Apressado
Deu-se um beijo apressado na acídula boca,
De uma noite taciturna,
Onde fantasma de cabeça oca,
Perambulam por ruas soturnas.
Uma estranha melodia,
Numa noite sonolenta e fria,
Rasga o espaço em breves notas,
Nas orgíacas noites ignotas.
Há contudo menestréis na rua,
Que sob o brilho pálido da lua,
Entoam canções de melancolia.
Mendigos que por má sorte ou incúria,
Tornam-se vítimas da penúria,
Torcem para que à noite se vá e chegue o dia.
Denio Reis.
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Poesia inocente
Poesia inocente
Não é um
mero jogo de palavras.
É a alma
criança do poeta.
É a alma
pura do poeta.
Brilho
inocente nos olhos do poeta.
Canção de
ninar saída do coração do poeta.
Palavras
mágicas como de um conto de fadas.
Beleza
imaculada de invioláveis sentimentos.
Canto lírico
que faz vibrar às cordas sonoras da alma.
Rio de
águas serenas, límpidas e silenciosas.
Cantar de
pássaros nas primeiras horas da manhã, do iniciar de um novo dia.
Poesia
inocente: Música divina escondida na
alma.
Esta poesia, foi apresentada no dia 29/10/2015,no sarau gotas poéticas da Editora Assis,com o tema:poesia inocente.
Sinto-me honrado por ter participado desse memorável evento, na condição de um dos poetas da noite.
Denio Reis.
sábado, 31 de outubro de 2015
Noite na Praia
O mar se encapela numa noite fria,
A chuva fina enrijece,
A pele úmida que não se aquece,
Pois é noite de nostalgia.
Barcos balançam ao sabor do vento,
Na enseada congesta e nevoenta,
Na praia à maré se arrebenta,
Quebrando o silêncio com o seu som barulhento.
A luz que dos postes irradia,
Na solidão de mais uma noite chuvosa e fria,
Faz com que dancem inoportunos insetos.
A noite continua avançando lentamente,
O mar revolto se torna cada vez mais insistente,
Ao bater com fúria em corações desertos.
Denio Reis
domingo, 25 de outubro de 2015
Lá na Cruz do Calvário
Lá na Cruz do Calvário,
Um ladrão foi perdoado,
Mas o outro foi condenado,
Pois até de Cristo zombou.
Recusou à maior de todas às riquezas,
Deixando escapar com certeza,
A sua preciosa salvação,
Pela dureza do seu coração.
O outro se reconheceu pecador,
Mesmo em meio à tanta dor,
Pediu que Jesus dele se lembrasse,
Quando no seu Reino então chegasse.
Jesus bastante afirmativo,
E não menos incisivo,
Ao ladrão foi logo dizendo:
Hoje mesmo já que estás querendo,
Tu estarás comigo no paraíso.
Denio Reis
sábado, 10 de outubro de 2015
O Último Suspiro
Quem assistiu o ùltimo suspiro,
Ainda pôde perceber o brilho,
Da ùltima lágrima rolando,
Após um longo martírio.
A lágrima que acabou parceira da tristeza,
Trouxe contudo à certeza,
Que com pranto também se consegue vencer,
E a luta que abate pode também engrandecer.
Passar resistindo pelo vale sombrio da morte,
Não cabe aos fracos,mas sim aos fortes,
Ainda que seja pela via do sofrimento.
Os que passam pela dor sorrindo,
Vão seguramente conseguindo,
A vitória sobre tantos padecimentos.
Denio Reis
sábado, 3 de outubro de 2015
Os Esquecidos
O espaço é pequeno e acanhado,
Rigorosamente mensurado,
Onde passa uma só pessoa,
Como se rato fosse.
Pessoas que se escondem
Nos esgotos subterrâneos,
De imensas galerias,
Tão sinistras quanto frias.
São quase seres humanos,
Contudo desumanos
Os que para lá os empurraram,
Sem nenhuma piedade.
Voltam à superfície desconfiados,
Em busca de alimentos deteriorados,
Para fome enganar,
E o sofrimento sufocar.
Pessoas rejeitadas,
E por tantas marginalizadas,
Vivendo esquecidas
Nos subterrâneos da vida.
Denio Reis
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
É Triste Ver....
É triste ver, é triste ver,
Árvores escassas e nuas,
Ainda por cima perceber
Que não há por isto clamor nas ruas.
Tomo para mim tamanha dor,
E me pergunto por que tanto desamor,
Enquanto à natureza vai fenecendo,
E dela nós nos esqucendo.
Faremos o seu funeral quem sabe,
Pois o céu que se abria já não abre,
Porque tudo jaz no abandono.
Nossas lágrimas não serão mais úteis,
Pois se perdeu tempo com lágrimas inúteis,
Já que estivemos mergulhados na indiferença do sono.
Denio Reis
sábado, 19 de setembro de 2015
A Cruz à Beira da Estrada
A cruz à beira da estrada,
Estigma medonho da fatalidade,
Cravado na madeira já desbotada,
Desse evento perverso da realidade.
De um sonho possivelmente interrompido,
Entre prantos e lágrimas que sobraram,
Sonhos que um dia se desabrocharam
Como um manto colorido.
A cruz impassível e fria,
De fronte ereta e sombria,
Nos faz pensar enquanto gente,
A extensão macabra do acidente.
O caminhante que por ela passa,
Vê com espanto tamanha desgraça,
E num gesto de temor silencia,
Diante da morte com sua ironia.
Denio Reis
Estigma medonho da fatalidade,
Cravado na madeira já desbotada,
Desse evento perverso da realidade.
De um sonho possivelmente interrompido,
Entre prantos e lágrimas que sobraram,
Sonhos que um dia se desabrocharam
Como um manto colorido.
A cruz impassível e fria,
De fronte ereta e sombria,
Nos faz pensar enquanto gente,
A extensão macabra do acidente.
O caminhante que por ela passa,
Vê com espanto tamanha desgraça,
E num gesto de temor silencia,
Diante da morte com sua ironia.
Denio Reis
sábado, 12 de setembro de 2015
Bendito Seja
Bendito sempre seja,
Quem ardentemente deseja,
O bem daqueles que sempre esperam,
E nunca se desesperam.
Ainda que à vida seja cheia de amargura,
E que se prenda à mais suprema das loucuras,
Haverá sempre um sol que nos alumia
Com seu explosivo brilho em pleno meio dia.
Às vezes a dor se transcendentaliza,
Quando num corpo frágil se cristaliza,
Mesmo que obstinada seja à resistência.
Sempre haverá uma sublime brisa,
Soprando sobre o bem que se pereniza,
Dando sentido a nossa existência.
Denio Reis
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Agradecimento
Agradeço à todos aqueles que têm visitado o meu Blog, Emoção e Poesia,nos prestigiando com às suas honrosas visitas, o que nos deixa à vontade para continuarmos prosseguindo nessa auspiciosa caminhada. Como forma de agradecimento,eu lhes ofereço um singelo poema que expressa o meu pensamento,no tocante o que eu modestamente entendo por poesia.
Poesia,
Universo em sintonia. Poesia,
Obra inacabada.
Poesia,
Canção da Alma.
Canção da Alma.
Poesia,
Linguagem Universal.
Poesia,
Misterioso Canto de sereias.
Poesia,
Encantamento e espanto.
Poesia,
Alegria e pranto.
Denio Reis
sábado, 5 de setembro de 2015
Restauração
Os rios que hoje estão secando,
E aqueles que já secaram,
Um dia voltarão transbordando,
Pelas mãos de quem sempre os alimentaram.
Às matas já tão devastadas,
Pela insânia desvairada,
Cobrirão novamente de verde à natureza,
Que viva e triunfante ressurgirá com certeza.
Às flores que agora estão morrendo,
Perderam o brilho de outrora.
Mas,seguramente chegará à hora,
Em que por todos os campos estarão florescendo,
Pois CRISTO, todas às coisas restaurará,
E o homem na natureza não mais tocará.
Denio Reis
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Naquela casa
Naquela casa agora tristonha,
A dor mais cedo apareceu,
O choro que era discreto só cresceu,
E quem sonhava agora já não sonha.
A flor que antes florescia,
Aos poucos foi murchando dia à dia,
A alegria de que sempre se alimentou,
Cedeu lugar à tristeza que ficou.
Lacrimejam-se cativos olhos magoados,
Benfazejos olhos apiedados,
Mas,que mergulharam numa completa solidão.
Elevo os meus olhos numa prece piedosa,
Reconhecendo que é longa à via dolorosa,
Desse mundo de angústia e aflição.
Denio Reis
domingo, 23 de agosto de 2015
O Último Gemido
Não foi apenas um ruído.
Mais do que isto,foi um gemido,
Cai no chão à última árvore
Ao som macabro de uma serra elétrica.
Houve um silêncio como nunca,
Pois até a serra elétrica emudeceu-se,
Não existem mais árvores que possam,
Saciar-lhe à fome devoradora,
Pois árvores não mais existem,
Mas somente uma terra desolada.
O grito dos pássaros já não ecoa,
Entre a exuberânçia das folhagens,
Desapareceram também às ramagens,
Já que tudo se tornou num deserto.
Denio Reis
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Peregrinando
Peregrino,que passais por ruas desertas,
Cismado sois na certa,
Por te sentires tão ausente,
Como cidadão e gente.
Caminhas de lamento em lamento,
Por Sentires e ver tanto sofrimento,
Sob um céu que sempre testemunhou,
Do pouco que te restou.
Se você quer mesmo saber,
Alguém irá te dizer,
Que você pode pelo menos chorar.
Esse sentimento somente à ti pertence,
Pois você chora porque sente,
Que nesse mundo é duro caminhar.
Denio Reis
sábado, 15 de agosto de 2015
Bem-te-vi
Peito amarelo e estufado,
Olhos atentos e impacientes,
Bico de canto afinado,
Trinado de tom consistente.
Desperta rápido e bem cedinho,
Põe-se resolutamente por sobre o muro,
Vigia a fêmea bem de pertinho,
Mesmo que esteja tão escuro.
Saem juntos em parceria,
Acordam-me ainda sonolento,
Macho e fêmea com alegria,
Num ruído barulhento.
Deixa para trás no pé de acerola,
O ninho com suas tramas por dentro e por fora,
E que tão rapidamente aflora,
Sobre os galhos que os acolhe.
Vigia de perto a fêmea incubadora,
Que no seu instinto de genitora,
Choca os seus ovos atentamente,
Sob os olhares de um macho conivente.
Denio Reis
sábado, 8 de agosto de 2015
Abandono
Uma chuva fina desce
De um céu acinzentado,
Enquanto a ansiedade cresce
Num corpo desalentado.
Jogado em cruel abandono,
Sofre às penúrias do frio,
A chuva que embala o sono,
Traz também um arrepio.
Mas,a chuva prossegue fina,
Queimando ossos enfraquecidos,
Ânimos adormecidos
Na vida que desafina.
Uma criança ao relento,
Jogada ao sabor do vento,
Sonhou mas,não construiu,
Algo que só na imaginação existiu.
Denio Reis
De um céu acinzentado,
Enquanto a ansiedade cresce
Num corpo desalentado.
Jogado em cruel abandono,
Sofre às penúrias do frio,
A chuva que embala o sono,
Traz também um arrepio.
Mas,a chuva prossegue fina,
Queimando ossos enfraquecidos,
Ânimos adormecidos
Na vida que desafina.
Uma criança ao relento,
Jogada ao sabor do vento,
Sonhou mas,não construiu,
Algo que só na imaginação existiu.
Denio Reis
sábado, 1 de agosto de 2015
Supremo Sonho
Como jardim florido de Heliantos,
Contemplo enlevado os seus encantos,
Sorvendo este hausto inebriante,
Mesmo estando você tão distante.
Num opulento corcel alado,
E de corpo todo dourado,
Desejo contigo voar,
E às desilusões para trás deixar.
Que seja a minha humilde crença,
A divinal presença,
De um supremo sonho.
Que sejam os meus olhares,
A sombra por onde quer que andares,
Mesmo em lugares vagos e enfadonhos.
Denio Reis
sábado, 4 de julho de 2015
Soluços Permanentes
O Coche que te conduziu ornado,
De flamívomos ardentes e perfumados,
Segue por diferentes e imaginários caminhos,
Entre flores e também espinhos.
O Cortejo sepulcral que avança,
E também com ele à esperança,
Percorre a madrugada indiferente,
Junto ao corpo frágil que tanta dor sente.
Há agora um silêncio interminável,
Do mais triste e abominável,
De todos os silêncios existentes.
Soluços que não podem ser contidos,
Já de longe são sentidos,
Pois se tornaram permanentes.
Denio Reis
terça-feira, 12 de maio de 2015
Salvação
Ao homem de nenhuma forma adianta,
Ganhar para si o mundo inteiro,
Ter tanto e tanto dinheiro,
Mas,perder a sua alma.
Cristo assim nos advertiu,
Pois que no homem sempre viu,
O desejo obstinado de enriquecer,
Porém,da sua alma esquecer.
Buscar o Reino dos céus em primeiro lugar,
E também a sua justiça,
Faz-nos deixar de sermos egoístas,
E com a nossa alma nos preocupar.
Tornar-se rico não é pecado,
Desde de que não seja do modo errado,
Mas,nunca nos esquecendo,
Que cada dia vamos aos poucos morrendo,
Sendo preciso da alma cuidar,
Para que no inferno não possamos morar.
Denio Reis
sexta-feira, 1 de maio de 2015
Quando angústia chegar
Quando em angústia te achares,
E em perigo te encontrares,
Clame pelo Senhor e seu auxílio,
E o que era escuridão se tornará em brilho.
Sempre que te vires em aflição,
Abra a porta do seu coração,
Invoque de pronto o nome do Senhor,
E ele enviará o seu Espírito consolador.
Procure o Senhor no dia da sua aflição,
Deixa de lado o seu orgulho meu irmão,
E reconheça de DEUS,a sua soberania,
E viva feliz dia após dia.
DEUS,não tem os seus ouvidos tapados,
Que não possa ouvir o seu clamor,
Por todos nós ele se fez amor,
E por isso quer estar sempre ao nosso lado.
O livramento dos que andam retamente,
Vem do DEUS,todo poderoso,
Que em todo tempo se mostra desejoso,
Que vivamos felizes e alegremente.
Denio Reis
sábado, 25 de abril de 2015
Por ti chorarão
Por ti chorarão os lírios,
Nos vales e também nas montanhas,
Hão de chorar entre longilíneos círios,
Em noites tristonhas.
Por ti chorarão às rosas,
Da menos bela a mais formosa,
Quando sobre ti vier á desilusão,
Atingindo em cheio o seu coração.
Por ti chorará quem verdadeiramente te amou,
E que pelo seu nome sempre chamou,
Quanto da sua ausência.
Por ti chorarão os pássaros com os seus cancioneiros,
Que durante o dia inteiro,
Sempre clamaram pela sua presença.
Denio Reis
sábado, 18 de abril de 2015
Memória do tempo
Ouço um estalido entrecortado,
Da chuva sobre o telhado,
Que me traz lembranças adormecidas,
E que jamais serão esquecidas.
Tempos idos,
Tempos vencidos,
Tempos distantes,
Mas,revividos.
Tempos existidos,
Tempos remexidos,
Na memória do tempo,
Que ficou para trás.
Denio Reis
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Refúgio
Há nas emoções dissimuladas,
Feridas de contorno doloroso,
Que são profundas marcas indesejadas,
De um círculo vicioso.
Junto à lareira que crepita no vazio,
Escapam rútilas fagulhas de secos estalidos,
Onde também se ouvem gemidos,
De irreprimíveis calafrios.
No fugaz alento da lareira,
Nessa aconchegante e nobre trincheira,
Refugiamos com às nossas fragilidades,
Cujas chamas aos poucos vão consumindo,
E no tempo certo vão se extinguindo,
Deixando cinzas de saudades.
Denio Reis
sábado, 11 de abril de 2015
Meu pé de feijão
Por uma Haste fina é sustentado,
Cresce paulatinamente mas,determinado,
Dando suculentas e polpudas vagens,
Num pequeno vazo improvisado.
A semente de feijão que foi plantada,
E num pequeno espaço confinada,
Também se viu coberta
Por uma folhagem verdejante,
Que sempre a protegeu de um sol escaldante,
E por isso foi aos poucos florescesndo,
E rapidamente crescendo,
De forma tão pujante.
É o mistério da vida que surge,
E sempre ressurge,
Quando a vida alí, nem siquer era possível,
Mas,que por um ato milagroso tornou-se visível,
Para que todos pudessem acreditar,
Que DEUS,da terra faz brotar,
Qualquer semente que aos poucos vai se transformando,
No alimento que vai chegando
Para a fome de tantos,matar.
Denio Reis
sexta-feira, 3 de abril de 2015
Eu Insisto
JESUS sofreu às consequências,
De todos os nossos pecados,
Pois foi numa cruz crucificado,
Mesmo possuindo total inocência.
Não víamos nele beleza,
Assim dizia o profeta Isaías,
Mas que em suas profecias,
Jamais negou a sua nobreza.
Não existe amor mais supremo,
Que num gesto tão extremo,
Deixou-se imolar,
Para que a vitória pudéssemos alcançar.
Era o unigênito filho do todo poderoso,
Esse DEUS, inigualavelmente majestoso,
Que enviou JESUS para nos salvar,
E dos nossos pecados, resgatar.
Se você deseja conhecer à JESUS CRISTO,
Vai à BÍBLIA procurar,
Pois com fé,certamente o encontrará,
E por tanto, eu insisto.
Denio Reis
sábado, 28 de março de 2015
Envelhecer
Envelhecer é penoso.
Fica no ar desgostoso do envelhecer,
Um melancólico entardecer
Nem sempre gostoso.
É um bate rebate
De coisas enfadonhas,
Em noites medonhas
Que ao velho abate.
Restam aos velhos os sonhos,
Algumas vezes até bisonhos,
Mas também coloridos.
Sob o peso arquejante da velhice,
Sobra o consolo da meninice,
Que nunca será esquecido.
Denio Reis
domingo, 22 de março de 2015
Perdão
Se JESUS mandou perdoar,
Porque então negligenciar?
Esse gesto tão especial,
Que faz apagar tanto mal.
Quem está pronto a perdoar,
Assume a natureza de JESUS,
Que cravado numa cruz,
Foi pra tal fato consumar.
Quem tem o coração tão endurecido,
Que nunca consegue perdoar,
Permite o ódio no seu coração entrar,
Já que por ele,foi convencido.
Não há justificativa pra não se perdoar,
Pois foi isso que JESUS nos ensinou,
Quando lá na cruz derrotou,
O orgulho,de não se perdoar.
Denio Reis
domingo, 15 de março de 2015
O Choro
Como diz Davi,o inspirado salmista,
Numa expressão tão realista,
Que o choro pode até uma noite durar,
Mas a alegria pela manhã chegar.
Mas,se em DEUS, a gente se refugiar,
Temos nele um abrigo verdadeiro,
Um insubstituível amigo costumeiro
Que jamais nos faltará.
O choro tem por certo às suas razões,
Mesmo quando carregado de tantas emoções,
Mas, o consolo vem do todo poderoso,
Num cortejo majestoso.
O choro também lava a alma da gente,
Em momentos de muita aflição,
É só colocar a fé no coração
Que tudo sorrirá novamente.
O choro quando verdadeiro
Toma-nos a alma por inteiro,
Ainda que seja um choro magoado
Do coração do mais desesperado.
Mas, nem por isso deixe de chorar,
Pois suas lágrimas nem por isso vão secar,
Elas são também fonte de vida
Mesmo nos momentos de despedida.
Denio Reis
Numa expressão tão realista,
Que o choro pode até uma noite durar,
Mas a alegria pela manhã chegar.
Mas,se em DEUS, a gente se refugiar,
Temos nele um abrigo verdadeiro,
Um insubstituível amigo costumeiro
Que jamais nos faltará.
O choro tem por certo às suas razões,
Mesmo quando carregado de tantas emoções,
Mas, o consolo vem do todo poderoso,
Num cortejo majestoso.
O choro também lava a alma da gente,
Em momentos de muita aflição,
É só colocar a fé no coração
Que tudo sorrirá novamente.
O choro quando verdadeiro
Toma-nos a alma por inteiro,
Ainda que seja um choro magoado
Do coração do mais desesperado.
Mas, nem por isso deixe de chorar,
Pois suas lágrimas nem por isso vão secar,
Elas são também fonte de vida
Mesmo nos momentos de despedida.
Denio Reis
sábado, 7 de março de 2015
Siga em frente
Quando a vida que tantos espinhos tem ,
Te ferir mais do que convém,
Procure conservar a sua fé,
E tente se manter sempre de pé.
Não jogues à toalha e fujas da luta,
Pois quem assim age,à vida insulta,
A si mesmo desrespeita,
E a derrota facilmente aceita.
Encare a batalha em todas às frentes,
Pois nenhum mal persiste eternamente,
Mesmo sendo tão duradouro.
Ponha à prova toda sua resistência,
Não aceite nenhuma ideia de desistência,
E Faça da fé,o seu ancoradouro.
Denio Reis
domingo, 22 de fevereiro de 2015
Aceite a JESUS
Jesus disse certa feita
E ninguém pode contradizer,
Ou você aceita ou não aceita,
Pois o que ele disse,vale apena obedecer.
Disse que quem nele crer
Com certeza será salvo,
E nunca mais será alvo,
E nem ao diabo satisfazer.
Terás vida eterna em sua companhia,
Se você em tua vida, um dia o aceitar,
Para com ele eternamente desfrutar,
Da sua majestosa glória, dia após dia.
Jesus nunca mentiu,
E jamais mentirá,
Pois às suas promessas sempre cumpriu,
Atrás,nunca voltará.
Denio Reis
sábado, 21 de fevereiro de 2015
Expectativa
Sou como ave fugidia
Vencendo distâncias mas desejando,
Que na esperança de retornar um dia,
Volte acreditando.
Expectativa que aos poucos vai crescendo,
Ainda que por vezes procrastinada,
E que no peito explode desatinada
Mas,permanecendo.
Desejo retornar bem convencido
Que jamais fui esquecido,
Mesmo nas minhas andanças.
Estendo à todos num gesto bem amigo,
A minha amizade como abrigo
De tantas e saudosas lembranças.
Denio Reis
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
A vida é assim
Haverá sempre pedras no caminho,
Como não há roseira sem espinhos.
Não há dor sem sofrimento,
Como não há gemido sem lamento.
Não há cruz que não se possa carregar,
E nem frustração que não se possa superar.
Não há tristeza tão deprimente
Que não haja cura para quem à sente.
Não há derrota por maior que seja,
Que não se possa ser vencida na próxima peleja.
Não há sofrimento por mais inclemente,
Que não se possa suportá-lo firmemente.
Por fim, não há vitória sem luta,
E que não implique em grande labuta.
Denio Reis
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Palavras sussurradas
Palavras sussurradas
Em noites caladas.
Gestos comedidos,
Tímidos devaneios.
Gente que entra,
E gente que sai.
Gente que se atormenta,
E Gente que se esvai.
Densa fumaça que no ambiente se difunde,
Num ar pesado onde tudo se confunde,
Entre pigarros de ruídos insistentes,
No olhar cinzento de pessoas indiferentes.
Gente de soluços sufocados,
E de gemidos entrecortados,
Varando o espaço sorumbático
De corações enigmáticos.
Denio Reis
domingo, 8 de fevereiro de 2015
O banquete do mal
Fausto banquete de hipocrisia,
Em volta da mesa somente alegria
De falsos sorrisos escancarados,
Farisaicos semblantes despropositados.
Vasos litúrgicos profanados
Na orgia etílica e infernal,
Gritos Histéricos espalhados
Pelo ar corrompido e sepulcral.
Belsazar o déspota comandando,
Com o seu ar arrogante e triunfal,
Tem a mente obscura e não se importando
Com às trágicas consequências daquele mal.
Mas, um homem chamado Daniel,
Adverte-o de pronto e com sabedoria,
Negastes louvores ao Deus do céu,
Agora te encontras em plena agonia.
A mão que desliza pela parede estucada,
É do Deus,soberano e sobrenatural,
Que deixa na alvura a sentença lavrada,
Contra aquele ambiente sensual.
Referência Bíblica:Daniel -05.1-31.
Denio Reis
sábado, 7 de fevereiro de 2015
Gestos e passos apressados
Subo para o patíbulo ignominioso dos julgamentos
Espúrios e apressados.
Mefistofélicos sacripantas descem
E sobem a rampa da impiedade.
Há por todos os lados
Bocas escancaradas de repulsivos escárnios.
Há velados e desvelados murmúrios,
Sob um céu nublado e de desconfiados olhares.
Mentes policialescas maquinam algozes objetivos,
Na policromia dúbia de pensamentos subterrâneos.
Há um sabor acre na boca de cada dia.
Há passos acelerados de pessoas
Que estão tentando fugir de si mesmas,
Rumo ao infinito das suas incertezas.
Denio Reis
domingo, 1 de fevereiro de 2015
Hipocrisia
Geralmente o ser humano
Não é o que parece,
Parece não sendo
O que está parecendo.
Finge que não sabe
Ainda que sabendo,
Finge que não vê,
Aquilo que está vendo.
Fala mentiras quando na verdade,
Diz aquilo que não está sentindo,
Sorri quando na verdade não está sorrindo,
Mostrando como outra,a sua realidade.
Essa é a hipocrisia da vida,
De quem vive representando
Aquilo que realmente não é,
Ou é,mas representando.
Denio Reis.
Moenda
A moenda moía,
Moía a cana caiana
Que se contorcia,
Que se espremia
Na moenda.
O ruído que se ouvia,
Não se sabia bem ao certo,
Se da engenhoca sombria
Ou da cana caiana em agonia.
A moenda ao prosseguir moendo,
Vai o seu suco xaroposo vertendo,
Enquanto os bois de canga vão girando,
A sua refeição vai ruminando.
O tangedor lado a lado fustigando
Os disciplinados bois carreiros,
Que decididos e ligeiros
O seu giro,vai completando.
Denio Reis
sábado, 24 de janeiro de 2015
Confissão
Sou imune à qualquer veleidade,
Que o mundo carrega como capricho,
Aguardando bem no fundo do seu nicho,
Essa estranha necessidade.
Procuro ver com olhar complascente
O mundo com sua angústia permanente,
Em que o sofrimento à porta bate,
E aos fracos sempre abate.
Busco forças nas adversidades,
Não deixo de olhar o passado com saudades,
Mas continuo vivendo no presente.
Procuro andar obedecendo uma superior direção,
Esforçando-me pra não andar na contramão,
Dessa vida incoerente.
Denio Reis
sábado, 17 de janeiro de 2015
Plenilúnio
Céu azul com plenilúnio,
Prata reluzente incrustada,
Lá bem no alto devotada
Num brilho níveo imaculado.
Seu fulgor desce em nós refletido,
Esplendor sobre nós espargido,
Numa áurea de sutil mistério
Que cobre o espaço etéreo.
Contemplamos em êxtase o seu corpo prateado,
Fonte de inspiração sempre remanescente,
Toque sutil contundente
Das nossas lucubrações.
Olhar pálido mas de fulgor cristalino,
Suave canto de olhar hialino,
Enigmático poema universal
Cravado no espaço sideral.
Denio Reis
domingo, 11 de janeiro de 2015
Mistério
Passo sempre pelo Cemitério,
Esse reduto funéreo
Que me intriga,
E a minha curiosidade instiga.
Mas só sei que passo.
Ás vezes apressadamente,
Ás vezes quase parando,
Mas sempre me perguntando,
Qual seria o mistério da morte?
Mas vou remindo o tempo
E continuar procurando,
Alguém que tenha mais sorte,
E que me fale explicando
O tal mistério da morte.
Denio Reis
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
Por Trás Daquela Montanha
O que há por trás daquela montanha?
Gigantesca e risonha,
Às vezes medonha,
Seca,outras tantas,
Fria e empedernida,
Outras vezes Florida.
O que há por trás daquela montanha?
Ereta e enigmática,
Instigante e emblemática,
Sob um céu teimosamente azulado,
projetanto um sol prateado
Que desce beijando suavemente,
Seus Flancos verdejantes.
O que há por trás daquela montanha?
Caminhos que parecem inacessíveis,
Acessos que nos apresentam impossíveis,
Ainda que na imaginação.
É a pedra da Basiléia!
Fruto de uma engenhosa ideia
Que avança pela eternidade
Do tempo,que se chama hoje.
Denio Reis
Foto: José Luiz/Bolê
domingo, 4 de janeiro de 2015
Crepúsculo Cinzento.
Mais um dia tenso
E de contradições,imenso.
Marcado por atitudes equivocadas
De pessoas apressadas,
Que passam indiferentes
Por ruas que aparentemente se cruzam.
Equanto à tarde vai morrendo
De mágoas se vai fenecendo,
Juntamente com mais um dia
Pleno de Nostalgia,
Que envolvido por queixumes
Vai aos poucos se consumindo,
Ao som de dissonantes lamentos,
De gemidos barulhentos,
De pessoas insatisfeitas,
De pessoas não refeitas
Das frustrações do dia a dia.
Denio Reis
sábado, 3 de janeiro de 2015
Ausência
Céu cinzento,nublado,pesado,
Céu de chumbo, impiedoso,
Céu tremendamente doloroso,
Céu desolado.
Chuva fina caindo,
Niguém tão pouco sorrindo,
Já que é uma tarde tenebrosa
E de ar fúnebre e desgostosa.
Um tosco e pequeno caixão,
É transportado em completa desolação
Para uma vala comum e desprezada,
Como se aquilo tudo não fosse nada.
Sabe quem é esse,senhores?
É Mozart, o incomparável génio musical,
Um ser transcendental
Que nem todos souberam reconhecer.
Um tropel sinistro de cavalos,
Conduz uma negra carruagem,
Debaixo de uma frígida aragem
Onde não há mais lampejantes halos.
Numa tarde tão gelada
Vejo Uma Áustria totalmente desamparada,
No desconsolo daquela ausência,
E da sua musical,indigência.
Denio Reis
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
Corações endurecidos
A mulher foi apanhada em adultério.
Para aquela época, um despautério,
Uma vergonha nacional,
Um grande mal.
Todos queriam apedrejá-la,
E debaixo das pedras sepultá-la,
Incitados pelos fanáticos fariseus,
Cumpridores da lei, mas desumanos.
Estavam sedentos pelo sangue da mulher,
Pois queriam vê-lo jorrando,
E até mesmo borbulhando
Em plena agonia da morte.
Era possísvel que seu marido
A tudo assistisse indiferente,
Nem um pouco comovido
E muito menos indulgente.
Foi preciso que naquela hora,
Surgisse um homem justo,
De coração augusto,
E cheio de compaixão.
Era JESUS,o nazareno,
O homem de olhar sereno
Que numa simples expressão,
Encerrou toda questão:
Quem não tem pecado
Que atire a primeira pedra.
Denio Reis
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